O número é assustador. Todos os anos, aproximadamente 40 mil crianças desaparecem no Brasil. Ou seja, o equivalente à população de uma cidade de porte médio. De acordo com dados da Subsecretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, só em São Paulo ocorrem 10 mil casos todos os anos. Ou seja, o equivalente a 30 novos casos por dia. Hoje estimativas da Subsecretaria demonstram que entre 10% e 15% dos meninos e meninas jamais serão encontrados.
O que acontece no Brasil quando uma criança desaparece?
Por que não há um plano que mobilize a população na busca por desaparecidos?
Nos Estado Unidos, por exemplo, existe o Alerta Amber, onde após o comunicado de desaparecimento de uma criança, os veículos de comunicação são imediatamente avisados e encarregados de divulgar informações com nome, fotos e características das crianças, bem como qualquer pista que leve a encontrar a criança, um número é disponibilizado, para que pessoas interessadas em ajudar possam ligar e dar mais informações que ajudem a solucionar o caso.
Segundo informações do National Center for Missing and Exploited Children–Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas:
Entre as crianças que são mortas pelo raptor, 74% são mortas nas três primeiras horas após o rapto. A divulgação rápida do rapto da criança aumenta a probabilidade de que a criança seja resgatada viva.
O plano de alerta Amber, foi criado no Texas, após o desaparecimento de Amber Hagerman, uma menina de 9 anos de idade. A família queria meios rápidos de mobilizar a comunidade para encontrá-la, mas não conseguiram. Ela foi encontrada morta em um rio, nua e com um corte na garganta, a partir daí, foram criadas estratégias que visam agilizar a busca.
O Plano de Alerta AMBER, oficialmente America’s Missing: Broadcast Emergency Response ( Desaparecidos da América: Resposta de Divulgação de Emergência), usa os sistemas existentes do Sistema de Divulgação de Emergência.Depois que agências policiais locais são notificadas que uma criança foi raptada, há critérios específicos que põe em andamento o plano. O Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas estabelece os seguintes critérios:
1. Oficiais policiais confirmam o rapto.
2. A polícia determina que a criança está em perigo de ferimento ou morte,
3. Evidência é juntada (por exemplo, uma descrição detalhada da criança, do raptor, ou veículo envolvido no ato) para ajudar na rápida recuperação da criança.
Os critérios específicos que ativam o Plano são diferentes entre as comunidades, estados e países que implementam o Plano. Alguns estados americanos, como Nova Iorque por exemplo, ativam o plano somente quando a criança desaparecida tem 17 anos de idade ou menos.
O AMBER Alert Net (www.amberalertnet.com) é um dos vários planos que têm como objetivo aumentar o alcance do Plano de Alerta AMBER para que ele atinja usuários de computador em casa e no trabalho.
Com a instalação de um programa de computador grátis, usuários da Internet recebem boletins automáticos quando o plano é ativado, e o usuário pode imprimir ou remeter as mensagens a outros usuários.
Com a instalação de um programa de computador grátis, usuários da Internet recebem boletins automáticos quando o plano é ativado, e o usuário pode imprimir ou remeter as mensagens a outros usuários.
Hoje, há 74 estados, países e cidades usando o Plano.
Quarenta e quatro crianças foram recuperadas sãs e salvas e retornadas às suas famílias graças a ele. Em janeiro de 2003, o National AMBER Alert Network Act -o Ato da Rede Nacional do Plano de Alerta AMBER (HR 412) foi aprovado pelos legisladores dos Estados Unidos.
Para muitas crianças, o Plano significa a diferença entre a vida e a morte. O AMBER veio muito tarde para a menina Amber, mas felizmente não veio tarde demais para as crianças raptadas hoje e no futuro.
Num país onde cerca de 40 mil crianças e adolescentes desaparecem por ano, segundo estimativa do Ministério da Justiça, não há nenhuma rede ou cadastro nacional para agregar informações dos desaparecidos. Só em São Paulo, são registradas a metade das ocorrências, cerca de 20 mil.
Além da inexistência de um cadastro nacional, não há comunicação entre as polícias militares, civis e federal, reclamam representantes de ONGs. Segundo eles, as investigações não são conduzidas com “seriedade”, o que acaba contribuindo para que muitos casos não sejam solucionados.
“Não há comunicação nem entre a polícia do mesmo Estado”, diz Mariza Tardelli, coordenadora do Redesap (Rede de identificação e Localização de Crianças e Adolescentes Desaparecidos), órgão ligado à Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência.
A Redesap tenta unificar os dados nacionais em seu site (www.desaparecidos.mj.gov.br), mas, para isso, depende do cadastro de ocorrências, que é feito pelas polícias estaduais.
Uma consulta mostra que o site está totalmente desatualizado. Até o dia 31 de outubro, havia o registro de apenas 1.177 desaparecidos em 2007.
Só no Estado de São Paulo, segundo informações da Secretaria da Segurança Pública, foram registradas 17.557 ocorrências de desaparecimentos de crianças e adolescentes com até 18 anos de janeiro até o dia 22 de outubro deste ano.
MOVIMENTO PELA CRIAÇÃO DO ALERTA AMBER NO BRASIL
Divulgar na mídia local e nacional e criar uma polícia mais organizada, especialmente para estes casos. A partir daí, estaremos falando com seriedade sobre investigação e salvamento de crianças.
Nosso objetivo é que seja criada uma lei nacional que obrigue as emissoras de rádio e televisão abertas veicularem, durante a programação, informações passadas pela polícia civil e militar, a respeito de crianças seqüestradas.
A finalidade é a rápida disseminação da notícia e a localização da criança que se encontra em perigo iminente, para evitar graves conseqüências.
A polícia deverá transmitir as informações sobre a denúncia de seqüestro, após certificar-se da veracidade, às emissoras locais e nacionais, para que seja divulgado imediatamente.
Deverão ser informados detalhes como foto da criança, retrato falado do seqüestrador, provável local do seqüestro e veículo utilizado.
Contas de água, luz e telefone também trariam mensalmente informações sobre crianças desaparecidas.
A divulgação do alerta auxiliará a evitar graves e irreversíveis conseqüências ao bem estar físico e mental da criança, em razão da demora na localização.
A colaboração da comunidade na localização dos seqüestradores e da vítima assume caráter de importante instrumento de combate ao crime.
Ao inserir na programação alertas periódicos a respeito do seqüestro, tão logo ocorra o crime, as emissoras de rádio e televisão estarão prestando à comunidade um serviço de utilidade pública de maior relevância e que por certo engrandecerá a imagem institucional.
COMO PARTICIPAR DO MOVIMENTO
Divulgue e passe essa idéia adiante.
Envie uma mensagem para os Deputados Federais e Senadores de seu Estado solicitando que seja criada uma lei semelhante ao Alerta Amber no Brasil.
“Só a participação cidadã é capaz de mudar um país”
Betinho
Iniciativa:Comunidade Diga Não A Pedofilia
Comunidade Onde Estão Nossas Crianças?
Blog Diga Não A Erotização Infantil
(Créditos: Texto com informações da Folha de São Paulo, site Espaço Acadêmico e Projeto de Lei do deputado estadual paranaense Ademar Traiano
Informações retiradas aqui .
Betinho
Iniciativa:Comunidade Diga Não A Pedofilia
Comunidade Onde Estão Nossas Crianças?
Blog Diga Não A Erotização Infantil
(Créditos: Texto com informações da Folha de São Paulo, site Espaço Acadêmico e Projeto de Lei do deputado estadual paranaense Ademar Traiano
Informações retiradas aqui .
Oi Leila, parabéns pela iniciativa em participar da campanha! É um assunto muito difícil e triste, mas infelizmente é a realidade na nossa sociedade, e mais comum do que se possa imaginar. Beijos
ResponderExcluirOi amigaaa... super super este post.... de mãos dadas com vc viu!!Bjs
ResponderExcluiroi Leila
ResponderExcluirNunaca tinha ouvido falar nesse plano Amber...acho que aqui naõ temos iniciativas desse tipo porque a maioria dos desaparecidos saõ crianças pobres...e a família naõ tem poder de lutar por justiça .
Essa é uma ideia maravilhosa!
bjus
ana maria
Leila, veja só como a desinformação é real, EU não sabia de metade do que você falou.
ResponderExcluirJuro!
Fiquei aqui perplexa comigo a cada linha que eu devorava, tanto é, que li um pouco mais cedo, digeri a informação e fui atrás de mais e estou pasmada até agora.
Obrigada mais uma vez, agora por me abrir os olhos, que as vezes por medo, teimam em ficar fechados!
Mudando um pouquinho de assunto.
Senti o cheiro do bolo daqui heheheheh
Vou experimentar, adoro o que é prático e faço um bolo de milho delicioso mas absurdamente trabalhoso.
Beijins:*
parabéns pela elaboração do post!
ResponderExcluirbjk
Oi, vim te dizer que fiquei muito feliz com sua visita e comentário e é isso mesmo, precisamos manifestar a nossa indignação com a situação do país referente as nossas crianças. Bjs
ResponderExcluirOi Leila
ResponderExcluirRespondendo ao teu comentário...
Eu moro em Saõ josé e tenho o ap nos Ingleses.Se sua família é daqui vamos achar uma oportunidade de nos conhecer pessoalmente sim!!!
quanto ao bolo vou fazer num fim de semana daí coloco a receita.Porque os filhos naõ gostam desses bolo, só de chocolate.
Eu tenho que fazer uma dieta e perder peso por causa da coluna e o marido tá de dieta tambem...se eu o fizer agora vou comer inteirinho sozinha...kkk
bjus querida
Oi Bruxinha!! Cheguei aqui através dos participantes da blogagem coletiva e fico feliz que tenha aderido à campanha. Sozinhos somos pouco, somados poderemos mover montanhas!! (rs*) Beijus
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